Analisando o filme, Um Divã para Dois, percebemos a relação conjugal entre Kay e Arnold, um casal com 30 anos de casamento, que passa por uma crise conjugal. Eles moram sozinhos desde que seus filhos cresceram e criaram autonomia. Há alguns anos eles não dormem mais juntos, um fato curioso para um casal que mora na mesma casa, eles dormem em camas separadas e não tem mais intimidade e interesses em comum, nem conversas e uma comunicação boa, a relação deles ilustra a situação de tantos outros casais que também se encontram na meia idade e passam por problemas na relação a dois, na reconstrução da intimidade, na busca por uma renovação da relação. Kay não se sente amada por Arnold e acredita que seu casamento está precisando de alguns acertos e resolve então investir em uma terapia de casal, Arnold se nega a participar da terapia, mas acaba viajando com Kay até o Estado de Maine onde um Terapeuta especialista em casais tem o seu consultório em uma pequena cidade, eles então passam sete dias nessa localidade comparecendo as terapias. Durante as sessões o terapeuta questiona o que os levou até ele, e surgiu então as lamentações e desejos reprimidos de Kay que não estava satisfeita com a relação, o terapeuta coloca em questão a vida sexual do casal, como estava, se eles faziam sexo com freqüência, se sentiam desejo um pelo outro, se ainda tinham algo em comum, se ainda se amavam. Os questionamentos levantados do terapeuta deixam Arnold incomodado, ele se nega a responder as indagações, se sente constrangido e em várias sessões deseja desistir da terapia e ir embora. O terapeuta propõe a eles exercícios simples, como uma tarefa para casa, exercícios que visam renovar a intimidade do casal, eles tentam e fracassam algumas vezes, mas os fracassos e os questionamentos os fizeram perceber que ainda se amam e que conseguiriam renovar sua relação. A relação se transforma totalmente quando eles recebem alta e voltam para