Adolescência e relações amorosas resenha
Um estudo sobre jovens das camadas populares cariocas
Mariana Matos
Terezinha-Féres-Carneiro
Bernardo Jablonski
“A vida amorosa dos jovens dos tempos atuais é bastante diferente da vivida pelas gerações anteriores, já que há, hoje, uma diversidade de formas de relacionamentos, que envolvem novos padrões. Atualmente adolescentes e mesmo pré-adolescentes “ficam”, trocando beijos e carícias, categoria que inexistia, e que representa uma forma de relacionamento muitas vezes incompreensível para os adultos mais velhos.”
O texto mostra uma pesquisa feita com jovens de classe media, entrevistados quanto
Ao longo da história, vimos à evolução da sexualidade no âmbito social.
Por um grande período, a sexualidade era vista apenas para meio de reprodução e dever da mulher no sagrado matrimônio, até que Freud nós da outra visão quanto a isso, não somente para fins reprodutivos, a sexualidade está relacionada ao “prazer”, conceito que, para a época, deixou muitas pessoas perplexas, sendo assim considerado um libertino.
Mesmo no Século XXI, há quem encare a sexualidade como um tabu, evitando tocar no assunto e escandalizando-se com quem trata disto com naturalidade, como é de fato.
Hoje a sexualidade já é tratada desde cedo em escolas, já que a vida sexual tem sito iniciada cada vez mais cedo, geralmente na adolescência, e esta iniciação nem sempre é induzida por amor, paixão, mas sim, por curiosidade e busca do prazer, conhecimento do corpo, sensações e reações.
“Ficar” é a expressão usada para descrever uma “relação” de conhecimento e prazer entre duas pessoas, sendo que, esta relação não implica o compromisso entre as partes. Ficar pode preceder um namoro, mas pode ser apenas questão de prazer. Antigamente conhecer alguém, implicava em um namoro, no qual, o casal pegava na mão e quando viam-se era na presença dos pais, o sexo era apenas uma dádiva do casamento, pois a virgindade era considerada muito importante.