Adolescentes e a música
notícia e resumo
dISCENTE: Laís Lisboa Oliveira Medeiros
DOCENTE: Juliane
CURSO: Serviço Social PERÍODO: 6°
MATÉRIA: Métodos De Pesquisa
PERSCRUTANDO A HARMONIA PERDIDA – A MÚSICA NA ADOLESCÊNCIA
“A música está muito presente nas nossas vidas (…). A música pesada, por exemplo, quando estou a estudar, consigo considerá-la boa música. Música a adormecer, música a acordar. (…) Todos temos a música sempre presente na nossa vida. Estamos sempre, sempre, a ouvir música” (1).
A omnipresença da música
A música, através dos sons e silêncios que lhe dão vida, entremeia tudo, em qualquer contexto, aparência ou forma. Até nós mesmos. Tantas vezes de modo imperceptível, subtil ou ignorado… por vezes de forma deliberada, apetecida ou apaixonada. No início era o Verbo… por estas ou por semelhantes palavras se alude, nas diversas concepções religiosas, à criação dos mundos ora conhecidos e aos acordes que os sustentam. “O universo é a canção do seu Criador” (2). Ao som (bem como à entoação), desde há muito que é reconhecido um poder criador… ou destruidor.
Para Pitágoras, Sócrates ou Platão, se nós conhecêssemos o acorde do nosso “ser mais íntimo”, da psyché ou alma, e nos sintonizássemos com Ele, logo harmonizaríamos o nosso corpo, o modo como pensamos e sentimos, em conformidade com esse Ser profundo que nos anima, tornando-nos perfeitos (3). Uma das nossas maiores dificuldades é ouvirmo-nos e discernirmos o que é harmonioso e engrandecedor, em lugar do que é dissonante, redutor e, eventualmente, patológico.
Música deriva de mousiké, liga-se ao templo ou à arte das musas, da qual todas as artes derivaram (4). Para Platão “a música é a filosofia dos deuses. Foi-nos dada, por causa da harmonia, pelas musas, como uma ajuda para a revolução íntima da alma, quando esta perdeu a sua harmonia, e para apoiar a restauração da sua ordem e a reconciliar consigo própria”. Mais tarde, um professor definiu-a