Adolescentes na educação de jovens e adultos
1-Proposição do tema ou problematizarão
O mais recente levantamento a respeito feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) revela que 570 mil meninas e meninos entre sete e 14 anos estão excluídos do sistema educacional brasileiro. Na população entre 15 e 17 anos, são cerca de 1,5 milhão.
Vários adolescentes deixam de freqüentar as aulas e só tempos depois retornam cientes da importância dos estudos. Não só o currículo, mas também a forma como ele é trabalhado provocam o desinteresse. Às vezes, frequentar a igreja ou assistir à televisão são atividades mais atraentes do que o conteúdo das disciplinas. Adequar as aulas às necessidades dos alunos que têm mais de 15 anos e ainda estão no Ensino Fundamental, e não esperar que o contrário ocorra, é um desafio. É possível quando são propostas diferentes estratégias para ajudá-los a superar as dúvidas e dificuldades do cotidiano.
2-Justificativa A presença de adolescentes na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Ensino Fundamental é preocupante: quase 20% dos matriculados têm de 15 a 17 anos. O número de alunos dessa faixa etária na modalidade não tem sofrido grandes variações nos últimos anos, apesar da queda no total de matrículas (28,6%). Dados da Ação Educativa com base nos Censos Escolares indicam que, em 2004, eram 558 mil estudantes e, em 2010, 565 mil. O cenário tem chamado a atenção dos especialistas da área. Por que esses adolescentes estão freqüentando a modalidade, em vez de estar na Educação Básica regular? São vários os motivos, alguns extrapolam os muros da escola, enquanto outros têm a ver diretamente com a qualidade da Educação, ou seja, envolvem o Ministério da Educação (MEC), Secretarias Municipais e Estaduais, gestores e, é claro, os professores que lecionam na modalidade. (Revista nova escola)
Alguns motivos são:
- Vulnerabilidade Muitos estudantes enfrentam problemas como a pobreza