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Segundo o texto de Benjamim Constant, que trata de dois tipos de liberdade, a característica mais significativa da liberdade moderna era que os indivíduos almejavam ser deixados em paz, sendo-lhes indiferente em geral o chamado cívico à participação. Usufruir da liberdade pessoal, bem como da independência financeira conquistada, sem qualquer tipo de constrangimento ou coação social, era a sua maior ambição. O texto demonstra que o padrão comum aos cidadãos da era moderna é um ser omisso ou preguiçoso no tocante ao coletivo, porém ágil, ativíssimo, no exercício do seu interesse próprio. O mundo moderno oferece-nos um espetáculo totalmente oposto aos tempos antigos.
Benjamim Constant expõe que não podemos mais desfrutar da liberdade dos antigos a qual se compunha da participação ativa e constante do poder coletivo. Nossa liberdade deve compor-se do exercício pacifico da independência privada. Devemos ser bem mais apegados que os antigos à nossa independência individual. Pois os antigos, quando sacrificavam essa independência aos direitos políticos, sacrificavam menos para obter mais; enquanto que, fazendo o mesmo sacrifício, nós daríamos mais para obter menos.
Relata ainda, que a independência individual é a primeira das necessidades modernas, e conseqüentemente, não se deve nunca pedir seu sacrifício para estabelecer a liberdade política e concluí-se dizendo que nenhuma das numerosas instituições, tão aplaudidas, que, nas repúblicas antigas, impediam a liberdade individual é aceitável nos tempos modernos. Benjamim Constant ressalta ainda que a liberdade individual é a verdadeira liberdade moderna. A liberdade política é a sua garantia e é, portanto, indispensável relatando ainda, que não tenta diminuir a importância da liberdade política e conclui dizendo que a liberdade antiga garantia a participação no poder social, enquanto que o a liberdade moderna está em que, absorvidos pelo gozo da independência privada e na busca de interesses