Admirável Mundo Novo
Resenha Crítica: Admirável Mundo Novo
Considerações Iniciais: O livro trata da história de uma sociedade futurística onde todos seriam condicionados à uma felicidade plena e os sentimentos diferentes desse, como ódio, amor, ou até mesmo os laços familiares eram desconhecidos. Em tal sociedade os nascimentos eram controlados por meio de laboratórios, já que os partos naturais eram considerados aberrações e um ato de pessoas selvagens e não civilizadas, e neles os bebês antes passavam por um rígido controle que decidiria a que “casta” aquela pessoa viria a pertencer, dependendo do papel que ela fosse exercer na sociedade. Os membros da sociedade deveriam se relacionar sexualmente com o máximo de pessoas o possível e considerando a monogamia um ato repulsivo, evitando repetir muitas vezes um(a) mesmo(a) parceiro(a), assim evitando que houvessem laços afetivos, o que poderia gerar problemas caso duas pessoas amassem a mesma pessoa, ou alguém tivesse um amor não correspondido. Havia censura sobre o que deveria ser repassado para o resto da sociedade, sempre tomando cuidado para que os cidadãos evitassem questionar as “verdades” que lhes eram ensinados desde crianças, tornando como “por que” tabus. Todos dependiam de uma droga chamada “soma” que deixava as pessoas felizes, porém dependentes. E no topo da hierarquia social esta um líder(o único “Alpha++”) Todas as questões são postas em dúvida quando os personagens Bernard Max e Lenina trazem para o sociedade um selvagem(John), formando-se assim o trio de personagens principais do livro.
Comparações com o Totalitarismo: Nitidamente é possível se reconhecer os 4 pilares de um estado totalitário no “Mundo Novo”, sendo o primeiro deles a “centralização do poder em uma única pessoa”, Mostafa Mund, figura que tem o papel de