Administrtação
Introdução
O cenário de intensa competição pelo qual as organizações vêm passando é reflexo do rápido desenvolvimento tecnológico de produtos e processos, aliado à integração dos mercados mundiais. Tal contexto é conhecido como pós-fordismo e tem ocasionado profundas modificações nos sistemas produtivos. Convém destacar, entretanto, que apesar de sua enorme difusão, na Academia e no mundo empresarial, o pós-fordismo e suas práticas flexíveis não se instalaram em todos os países e setores da economia ao mesmo tempo e no mesmo ritmo.
Alguns autores (TENÓRIO, 2002; THOMPSON; MCHUGH, 1990) ressaltaram que organizações genuinamente flexíveis existem em número muito menor do que se costuma pensar. Apesar da ressalva, sabe-se que a aplicação de práticas flexíveis – em particular a redução dos níveis hierárquicos e o desenvolvimento de equipes autogerenciáveis – tem atingido, de forma crescente, um grande número de organizações.
Diversos outros autores tratam esse momento (esgotamento do modelo fordista de produção – década de 1970) como a transição para a pós-modernidade. Clegg (1998) é um desses autores que utilizaram tal classificação. Para esse autor, “o pós-modernismo aponta para um contexto organizacional mais orgânico e menos diferenciado (caracterizado) do que as formas organizacionais dominadas pelos desenhos burocráticos da modernidade” (CLEGG,
1998, p. 212). Independente da classificação utilizada é possível perceber que ambas caracterizam esse momento como marcado pelo questionamento do modelo fordista de produção e organização do trabalho e caracterizado por formas organizacionais mais flexíveis
(pós-fordismo) e por exigências de novas habilidades e competências do mercado de trabalho.
Nesse contexto de mudanças, entende-se que é importante ter ciência da diversidade e variedade das