Administração
(Romeu e Julieta, II.ii)
Romeu, Romeu! Ah! Por que és tu Romeu?
Renega o pai, despoja-te do nome;
Ou então, se não quiseres, jura ao menos
Que amor me tens, porque uma Capuleto
Deixarei de ser logo.
III.v.
Não é do dia aquela claridade,
Podes acreditar-me. É algum meteoro
Que o sol exala, para que te sirva
De tocheiro esta noite e te ilumine
No caminho de Mântua.
Romeu
(Romeu e Julieta, I.i.)
O amor é dos suspiros a fumaça;
Puro, é fogo que os olhos ameaça;
Revolto, um mar de lágrimas de amantes...
Que mais será? Loucura temperada,
Fel ingrato, doçura refinada.
II.ii.
Ai! Em teus olhos há maior perigo
Do que em vinte punhais de teus parentes.
Olha-me com doçura, e é quanto basta
Para deixar-me à prova do ódio deles
Ainda atormentado pela morte do pai, o príncipe Hamlet se vê em um dilema após a exigência de vingança feita pelo fantasma do morto. Ele descobre que os traidores foram seu tio Claudio - irmão do rei - e sua própria mãe, a rainha Gertrudes. Mas como passar da consciência à ação? Antes de executar sua vingança, o príncipe deverá lidar com a angústia imposta por um destino impiedoso.
Hamlet
(Hamlet, II.ii)
Que obra-prima, o homem! Quão nobre pela razão!
Quão infinito pelas faculdades! Como é significativo e admirável na forma e nos movimentos!
Nos atos quão semelhante aos anjos! Na apreensão, como se aproxima aos deuses, adorno do mundo, modelo das criaturas! No entanto, que é para mim essa quintessência de pó? Os homens não me proporcionam prazer; sim, nem as mulheres, apesar de vosso sorriso querer insinuar o contrário.
III.i
Ser ou não ser... Eis a questão. Que é mais Nobre para a alma: suportar os dardos
E arremessos do fado sempre adverso,
Ou armar-se contra um mar de desaventuras
E dar-lhes fim tentando resistir-lhes?
Ofélia
(Hamlet, II.i)
Estava a costurar no quarto,