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As práticas relacionadas ao ensino a distância são muito mais antigas do que imaginamos. Leia a seguir um breve relato da evolução desta modalidade de ensino.
O surgimento do Ensino a Distância no Brasil, segundo a Maia e Mattar (2007), deu-se em 1891, quando a primeira seção de classificados do Jornal do Brasil registrava um anúncio que oferecia um curso de profissionalização por correspondência para datilógrafo. A implantação das Escolas Internacionais (representantes de organizações norte-americanas) em 1904 é considerada um marco histórico na EaD brasileira. Estas escolas eram constituídas por organizações privadas que ofereciam, através de anúncios, cursos pagos por correspondência de espanhol.
Em 1941, o Instituto Universal Brasileiro (IUB) começou suas atividades, trabalhando com métodos parecidos com o Instituto Monitor, iniciação profissional em áreas técnicas, sem exigência de escolaridade anterior, e por correspondência. Em 1947 uma parceira entre o Senac e o Sesc, com a colaboração de emissoras de rádio associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram repassados às emissoras que programavam as emissões das aulas nos rádio-postos, três vezes por semana. Nos dias alternados, os alunos estudavam pelas apostilas e corrigiam exercícios, com o auxílio dos monitores. Essa experiência durou até 1961 (MAIA; MATTAR, 2007).
Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho, iniciou o programa de educação supletiva à distância para 1º e 2º grau no modelo de teleducação (telecurso), sistema que utilizava livros, vídeos e transmissão por TV, além de disponibilizar salas pelo país para que os alunos pudessem assistir às transmissões, aos vídeos e ao material de apoio disponibilizado. Segundo Maia e Mattar (2007), calcula-se que mais de 4 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo Telecurso.
Ainda de acordo Maia e Mattar