Administração
Hoje em todo o contexto mundial muito se fala no desenvolvimento sustentável, na igualdade social e na erradicação da miséria, porém mais do que discursos e palavras que se perdem no ar, é necessário principalmente a articulação de atitudes e práticas que possibilitem uma sociedade mais inclusa e também consciente de seu papel frente ao desenvolvimento sustentável.
Levando-se em consideração que desenvolvimento sustentável é aquele que “atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades” (ACSELRAD; LEROY, 1999 Apud DELUIZ; NOVICKI, 2008, p. 01), podemos perceber que há uma contradição entre tal conceito e o que verdadeiramente se pratica hoje na sociedade.
Com o mundo cada vez mais globalizado e altamente competitivo, as organizações não poupam esforços para atender as demandas que elas mesmas criam com o apoio da mídia de massa e de governos capitalistas interessados no lucro e nas riquezas geradas pelo alto padrão de consumo das pessoas. Com isso, a maioria das empresas produz cada vez mais utilizando-se dos recursos escassos na natureza, podendo assim, comprometer o atendimento de básicas necessidades das gerações futuras.
No entanto, não é somente o meio de produção que impacta na questão do desenvolvimento sustentável, há também dois fatores que influenciam direta e indiretamente no contexto ambiental, são eles: a sociedade e o governo.
Com relação à sociedade, é notável a falta de grandes exigências às autoridades para uma significativa mudança no sistema educacional operante e também a acomodação na busca e conhecimento pelos seus direitos e deveres.
No tocante ao governo há um jogo de interesses por parte dos líderes políticos na riqueza gerada pelo meio de produção atual conforme já dito anteriormente, além disso, os investimentos e as fiscalizações não são suficientes para reverter a grande devastação que já acontece há algum tempo em diversas áreas