Administração
A crise financeira internacional ocorrida nos EUA (2007-2008), originada pelas perdas causadas pelo crescente default dos empréstimos das hipotecas do mercado norte-americano e dinamizada mundialmente - uma vez que grande parte dessas hipotecas foi securitizada e distribuída a investidores globais- é, sobretudo, a crise da globalização financeira, entendida como certa tendência á criação de um mercado financeiro global e de intensificação no fluxo de capitais entre países. Esse processo remonta a crise do sistema de Bretton Woods, nos anos 1970, a desregulamentação dos mercados financeiros, anos 1980, e á liberalização dos fluxos de capitais, anos 1990.
As crises financeiras mundiais representa o aprofundamento da globalização e, mais do que isso, evidencia um ajuste que demanda uma nova ordem internacional com instituições e práticas adequadas frente a um mundo transformado e completamente conectado em suas mais diversas áreas.
Os bancos centrais, portanto, têm e focar os preços dos bens e serviços, isto é, na inflação.Não tem como controlar preços de ativos, mas pode-se analisar como o valor dos ativos põem contaminar a economia real. Nos EUA, a bolha imobiliária poderia vir a gerar excesso de consumo. O risco de bolha sempre existe. Qualquer ciclo de crescimento prolongado gera risco de bolhas. Mas as autoridades monetárias não podem sancionar a bolha, enquanto os investidores devem