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O significado da palavra fobia surgiu a mais de 2000 anos atrás, na terminologia romana. Este transtorno de ansiedade designa por um medo persistente, irracional e involuntário que aparece perante uma situação ou objeto específico. (Reis e Teixeira, 2004)
O reconhecimento exclusivo do indivíduo pelo medo excessivo e o comportamento de evitação pode lhe tornar algo de incapacitação, deixando de fazer algo que lhe agrada a favor deste medo. Existem quatro fatores que caracterizam as fobias que são a persistência do medo, o evitamento da situação temida, a irracionalidade percebida e o grau de incapacidade associado. Na atualidade existem três grupos fóbicos: fobia simples, fobia social e agorafobia. (Reis e Teixeira, 2004)
Em geral, este transtorno pode ser considerado o mais incapacitante de todas as fobias, em que interfere significativamente na vida social, escolar e do trabalho destas pessoas. (Kaplan e Sadock, 2007)
Este medo intenso de sentir-se mal faz dele evitar situações em que seria difícil obter ajuda e até mesmo escapar. Optando por estarem sempre acompanhadas de um amigo ou algum membro da família em ruas movimentadas, lojas cheias, espaços fechados (ex. túneis, pontes, elevadores, metrô, ônibus e aviões), podendo levar a ocorrer vários problemas na vida deste. (Kaplan e Sadock, 2007)
A evitação do medo funciona como um mecanismo de defesa que alimenta o problema, ou seja, quanto mais a pessoas esquivam de seus pavores mais eles o perseguem. Em gerais podemos dizer que a agorafobia é o medo do medo. (Sanchez, 2010)
Segundo o DSM-IV, agorafobia define como o medo de estar em lugares de onde pode ser difícil ou constrangedor escapar ou nos quais pode não haver auxilio a mão se a pessoa sofrer um ataque de pânico. (Sanchez, 2010)
Já o CID-10 define como sendo estado neurótico como medo anormal intenso perante certos objetos ou situações específicas que normalmente não causariam esse efeito. (Sanchez, 2010)
Agorafobia pode ser