administração
Não é novidade o fato de que o tempo passa. E conforme as gerações se sucedem, alguns costumes morrem, outras tradições são mantidas. O homem muda, a sociedade muda, os métodos e relações de trabalho também tendem a seguir essas mudanças. A administração, seja ela considerada como ciência ou arte, sofreu profundas transformações desde que foi oficialmente instituída a partir de Henry Ford, instaurando a Teoria Clássica da Administração. Convém, contudo, aqui salientar que, qualquer mudança ocorrida na administração, decorreu da mudança que ocorre na própria sociedade e nas pessoas, pois a empresa é formada por pessoas.
As pessoas são alma da organização, essa não existe sem aquela e ambas formam uma aliança inseparável. Por este fato, volto a dizer que, as mudanças ocorridas dentro da estrutura organizacional decorram de fatos da sociedade, de novas formas de pensar e de viver. Este presente texto visa à singela análise das concepções de homem dentro das empresas nas mais diferentes Teorias Administrativas. Aqui também será analisado o quanto o homem parentético se assemelha e difere de cada concepção de homem, dos tempos mais remotos até os dias atuais.
Instaurou-se a Teoria Clássica, Taylor, Ford e Fayol, principais teóricos da Administração Científica e autores da teoria Clássica da Administração, não seriam tolerados pelo homem parentético, em hipótese alguma. A forma como viam a fábrica, a organização, e o trabalhador eram altamente rudimentares e desumanas. Suas teorias floresceram numa época muito propícia, Após a Revolução industrial, com todo o mundo ansiando por consumir o que vinha das fábricas. Seus objetivos principais era o aumento da eficiência, uma verdadeira Teoria da Máquina, que julgava tinha a ilusão de que “a determinadas ações ou causas decorrerão certamente determinados efeitos ou conseqüências dentro de uma correlação razoável”(CHIAVENATO, 1936). Todos os esforços eram