administração
O supermercado faz parte do cotidiano de qualquer cidadão em qualquer lugar do planeta. Iniciou-se com a instalação de pequenas “empresas familiares”, como “bodegas” ou mercearias das “freguesias”, onde os produtos comercializados eram os mínimos e de acordo com a necessidade dos fregueses, tais como sal, açúcar, querosene etc.
Com o crescimento urbano, novas necessidades vão sendo criadas e outros hábitos
de consumo são agregados ao dia - a - dia do, fazendo com que as “bodegas” se
tornem mercearias, dando origem a um comércio mais elaborado. As empresas familiares, ao perceberem que o mercado consumidor começa a crescer, expandem também o seu tipo de negócio. Algumas empresas familiares crescem timidamente no ramo de “mercados”, emergindo, posteriormente, como supermercados na década de 70, com a instalação de grandes empresas. Ao longo dos anos 90, o setor supermercadista passou por um intenso processo de reestruturação.
A abertura da economia brasileira, no início da década de 90, fez com que aumentasse a concorrência interna e externa. Além disso, a entrada de novas redes de supermercados como, por exemplo, o Wal-Mart, exigiu transformações organizacionais e de estratégias em parte considerável das empresas supermercadistas brasileiras. Na implantação do Plano Real, o setor foi impulsionado pelo aumento da eficiência e disputa pelo mercado, notadamente de consumidores das chamadas classes de renda C, D e E. Com a estabilidade da moeda, não houve mais a possibilidade de repassar. Indiscriminadamente altos custos para o cliente, pois em um ambiente de quase estabilidade monetária, o consumidor consegue realizar comparação e ter consciência da estrutura de preços relativos em setores supermercadistas.
2. ESTRUTURAS DE MERCADO
As estruturas de mercado foram determinadas por estarem condicionadas às quatro variáveis principais: número de firmas produtoras no mercado, diferenciação do produto, elasticidade de demanda