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A Definição de Deflação
Antes da Segunda Guerra Mundial, os termos inflação e deflação referiam-se geralmente a aumentos ou diminuições da quantidade de moeda em circulação, respectivamente. Uma subida geral de preços era vista como uma das muitas consequências da inflação da moeda em circulação; e a deflação como justamente o oposto. Sob a influência da revolução Keynesiana de meados dos anos 30, o significado destes termos começou a mudar radicalmente. Na década de 50, a definição de infla ção passou a ser um aumento geral do nível de preços, e a da deflação uma diminuição geral do nível de preços
, definição que se tornou enraizada na literatura económica.
Deixando de lado a questão da veracidade desta nova definição, o problema é que hoje em dia o termo deflação é usado para significar uma descida geral do nível de preços num índice como o IPC. Os movimentos nos preços dos bens de consumo são relevantes para identificar a existência e grau da inflação ou deflação pois os bens de consumo são o produto final da actividade económica.
Mais ainda, de acordo com Carl Menger, os preços dos bens de produção estão ultimamente relacionados com os dos bens de consumo, através do processo de fabrico. Assim, é errado consultar os índices dos preços dos bens de produção para determinar os preços dos bens de consumo, pois são estes últimos que determinam os primeiros.
Definida como uma queda geral no nível de preços de bens de consumo, a deflação implica um aumento no valo r ou poder de compra da unidade monetária—na Europa o aumento no número de bens que podem ser comprados com um Euro. Existe um número de factores que podem levar a um aumento no valor de um Euro. Estes factores deflacionários e os processos que eles iniciam podem ser benignos ou malignos com respeito à eficiência produtiva e ao bem- estar do consumidor, depende ndo do facto de eles resultarem das escolhas voluntárias de