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Em 2013, ano em que a ONU definiu como Ano Internacional da Cooperação pela Água, a Sociedade Americana de Química (ACS) divulgou um dado, no mínimo, preocupante: de cada dez habitantes do planeta, seis não possuem acesso ao saneamento adequado. Segundo o estudo, 40% da população global utiliza formas improvisadas de saneamento, o que acarreta na poluição do meio ambiente e especialmente da água.
As algas são organismos uni ou pluricelulares, que na presença de nutrientes e luz, convertem a matéria orgânica em mais matéria e ao decompor o gás carbônico devolve o oxigênio ao meio. Assim, em uma observação direta, a alga atua como qualquer planta que ao receber nutrientes e água se multiplica na capacidade que o ambiente a mantém. Sendo um ambiente rico em nutrientes, sua multiplicação é veloz. Embora o processo ocorra de modo geral com todas as algas, aquelas que possuem pigmentos de Ficocianina e Ficoeritrina (caracterizadas pelas colorações azul, verde-oliva e até vermelho) são especialmente monitoradas pelas empresas de saneamento, pois acumulam no interior de suas células toxinas neurológicas e hepáticas que podem provocar problemas de saúde.
Enquanto vivas, as algas não oferecem riscos diretos à qualidade da água e ao meio ambiente, mas quando combatidas com algicidas ou outros métodos, as toxinas de sua composição são liberadas no meio.