administração
Adotando-se um recrutamento externo, com a divulgação da oferta de emprego em alguns veículos de comunicação, como o jornal e o rádio, provavelmente alguns candidatos com o perfil adequado viriam a se candidatar, o que elevaria a competitividade e a relevância da política de meritocracia, pois acaso viesse um funcionário interno da empresa a ser denominado para o novo cargo, o seria por grande mérito, após vencer grande concorrência, tanto de dentro como de fora da organização. Ao final da seleção, com a contratação de um funcionário que não atendia ao requisito objetivo do edital, bem como ainda levando-se em consideração a relação de amizade íntima entre o escolhido e o Gerente de RH, nota-se um favorecimento claro ao Sr. Belo Couras, não obstante o setor de recrutamento de pessoas tenha se posicionado perante os funcionários inconformados através da declaração de que a valorização de funcionários na firma é uma das políticas da Calçados S/A, daí o porquê de escolher o Sr. Couras para o cargo, pois é antigo e competente. Tomando-se como ponto de partida o modelo de gestão patrimonial do Estado, fica demonstrado que, no estudo de caso em comento, houve favorecimento claro e evidente do RH para com o funcionário designado para a nova função, assim como ocorria com o soberano, que elegia, destituía e nomeava quem quisesse