Administração
Vamos analisar os prós e os contras desses dois pilares motivacionais.
Evitar a Insatisfação do Funcionário
A maneira usual e recomendável de evitar insatisfação entre os funcionários é propiciar a eles benefícios que lhe dêem segurança, tais como: possibilidade de crescimento profissional, participação sobre os lucros da empresa, assistência médica, sistema de comunicação intra-empresa eficiente, etc.
Na realidade, esse pilar, “evitar a insatisfação do funcionário”, é de barro. É frágil e temporário. Isso não significa que ele não tenha importância. Ele é significativo porque aponta para outra realidade: o funcionário que não está insatisfeito pode também não estar motivado. Por exemplo: se a empresa implanta o sistema de participação nos lucros, certamente nos primeiros meses após a implantação o funcionário estará motivado. Decorrido algum tempo, ele passará a dizer a si mesmo: “A distribuição dos lucros é obrigação da empresa, pois ela ganha com meu trabalho. A empresa está simplesmente sendo justa comigo”. E lá se foi embora a motivação. Frederick Herzberg, professor emérito da Universidade de Harvard, em artigo que se tornou épico nas páginas da Harvard Business Review Book, comprovou o que relatamos acima, isto é, a ausência da insatisfação não significa necessariamente a presença da satisfação e da motivação. Herzberg entrevistou 1.685 funcionários para chegar à conclusão citada. Portanto, continuemos implantando benefícios aos funcionários de nossas empresas para evitarmos a insatisfação, mas não esperemos que, com isso, tenhamos