Administração
Quantos de nós já preenchemos algum tipo de formulário da web em que tiveram que ler uma distorcida sequência de caracteres e achou isso realmente chato? Aquilo é chamado de CAPTCHA e foi inventado por Luis Van Ahn. E a razão pela qual o CAPTCHA existe é para garantir que quem preenche o formulário, é realmente um humano e não apenas um programa de computador que foi criado para preencher formulários milhões e milhões de vezes. A partir daí, veio o projeto reCAPTCHA, é uma evolução do CAPTCHA, que foi desenvolvido a partir da seguinte percepção: ao invés de perder 10 segundos do seu tempo digitando alguns cárteres sem função, porque não aproveitar isso de maneira produtiva, alguma forma de usarmos esse empenho para algo que seja bom para a humanidade? Acontece que aproximadamente 200 milhões de CAPTCHA’s são digitados todos os dias por pessoas em todo mundo, e durante esses 10 segundos, nosso cérebro está fazendo algo extraordinário, algo que computadores não podem fazer. Toda vez que alguém solucione um CAPTCHA, não apenas está se autenticando como humano, mas em adição, está realmente ajudando a digitalizar livros.
Assim, na próxima vez que digitarmos um CAPTCHA, as palavras serão ,na verdade, vindas de livros que estão sendo digitalizados que o computador não reconheceu. Agora o motivo pelo existem duas palavras atualmente ao invés de uma é porque uma das palavras é uma palavra que o sistema acabou de tirar de um livro, ele não sabe o que é, e ele irá apresentá-la ao usuário, porem, como o computador não sabe a resposta para ela, ele não pode te avaliar. Assim o que o sistema faz é dar a você outra palavra, uma que o sistema conheça a resposta e faça a avaliação. Não se sabe qual é qual, e é solicitado digitar as duas. Se digitar a palavra certa para uma das palavras que o sistema já conhece a resposta, ele assume que você é humano, e ele também confia que você digitou a outra palavra corretamente. Ai é