Administração
Este estudo se justifica devido à Síndrome de Burnout ser um fenômeno pouco conhecido em nossa realidade, que pode ser considerado um problema de saúde pública. Para que se possa compreender a síndrome de burnout, fazem necessário compreender a natureza e a evolução dos fatores estressores que os trabalhadores são submetidos; especialmente em razão da redução de empregos e do crescente risco de desemprego, quando as relações de trabalho se tornaram fragilizadas e estressantes. Assim sendo, a escolha do tema foi importante; porque a pesquisa serviu para elucidar e esclarecer algumas dúvidas, e será de benefício para todos os profissionais, tendo em vista que a mesma acomete muitos trabalhadores. Muitas empresas em um processo econômico competitivo, pode fragilizar os indivíduos, para atingir os próprios objetivos, sendo complacente com certos abusos de poder, o que acaba causando o estresse ocupacional. No Brasil, por conservar fortes características patriarcais, e a medida que vem aumentando a representatividade das mulheres nas empresas, em diversas funções e níveis hierárquicos, as doenças ocupacionais podem se tornar criticas, já que esta geralmente relacionado as disputas de poder e competitividade. A mulher nas últimas décadas vem ganhando cada vez mais espaço público, seja por necessidade ou pela busca de independência e realização. As mulheres hoje são mais escolarizadas que os homens (a média nacional é de um ano a mais de estudos para as mulheres) e ainda sim ganham de 60 a 70% dos salários dos homens (as diferenças se acentuam com a questão racial, as mulheres negras têm rendimento ainda inferior, 35% a 50% do recebido pelos homens brancos e 45% a 65% em relação às mulheres brancas). Esta diferença salarial aumenta quanto maior for a escolaridade e o cargo: mulheres em cargos de gerência ou de chefia (maior a escolaridade e maior a diferença salarial). Muitos chefes, portadores de acentuado