administração

1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação do assunto
Atualmente, existe uma forte preocupação por parte das empresas, quanto a avaliação de seu desempenho tanto para uma eficiente tomada de decisão gerencial quanto para explicitar sua performance perante aos seus acionistas e stakeholders. Essa última palavra, é definida por Berenbeim apud Zylberstajn (2002) como os não-acionistas, envolvidos direta ou indiretamente com a operação da organização (empregados, clientes, fornecedores e comunidade local).
A mensuração de desempenho aparece entre os principais instrumentos modernos de gestão das empresas, e a empresa que não o fizer não conhecerá a eficiência e eficácia da sua estratégia adotada.
“A questão não é se o sistema de medição do desempenho de uma organização é importante ou não, mas se a medição sistemática, seguindo uma estrutura planejada, faz diferença na capacidade de uma organização apresentar resultados excelentes e sustentáveis”. (FUNDAÇÃO PARA O PRÊMIO NACIONAL DA
QUALIDADE, 2002, p.7)
O quê, como e por que medir são questões bastante presente na realidade organizacional de empresas de todos os portes e setores. Neste contexto, tal preocupação com a avaliação de resultados não envolve apenas as metas de curto prazo, mas também as de longo prazo, que vêm a garantir a sustentabilidade da estratégia organizacional previamente traçada por determinada organização.
Ainda, nesses últimos anos houve o fortalecimento da figura da responsabilidade social, com maior comprometimento com a ética e desenvolvimento social. A empresa possui o papel de gerador de renda, uso eficiente de recursos naturais, desenvolvimento social, respeito a leis, impostos, direitos humanos, etc. É importante mensurar o desempenho das
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empresas, quanto a esse objetivo. Hoje em dia, o conceito de accountability está presente nas mais diversas organizações.
Nos dias de hoje, vive se a chamada “Era da informação”, definida por Kaplan e
Norton (1997) como um novo