administração

A profissão de cientista social surge no século XIX, com o desenvolvimento das sociedades modernas e industrializadas, que reclamavam a presença de um novo tipo de profissional dedicado ao estudo da cultura, das instituições sociais e das formas de poder, respondendo às inquietações decorrentes da complexidade do mundo moderno. Desde então, a profissão do cientista social tem atraído principalmente aqueles que têm uma preocupação especial em compreender o funcionamento da sociedade, que se propõem a contribuir para a produção de conhecimento através do exercício do pensamento crítico, e que acreditam na possibilidade de transformação da realidade social.
No Brasil, até os anos 80, o trabalho do cientista social esteve muito restrito à atividade acadêmica. Mas a profissão – tradicional reduto de grandes pensadores brasileiros - ganhou nos últimos anos novos campos de atuação profissional, provenientes da redemocratização do país, das novas demandas sociais e dos desafios introduzidos pelo fenômeno da globalização. Hoje, um novo e florescente campo de trabalho vem se abrindo para o cientista social: ele encontra espaço nos três níveis de governo do setor público, que precisam pautar suas ações em um processo negociado com a sociedade e com as comunidades, bem como precisam aperfeiçoar a produção de políticas sociais; nas empresas, cada vez mais envolvidas em ações de responsabilidade social; no chamado terceiro setor, composto de organizações não governamentais dedicadas ao desenvolvimento de intervenções sociais; na indústria cultural, cada vez mais interessada no estudo da memória coletiva e das identidades culturais; nas escolas públicas e particulares, por conta da introdução da obrigatoriedade da disciplina de sociologia no ensino médio. separador de conteúdo
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O que é o curso
A proposta do curso de Ciências Sociais da PUC-Rio é preparar o estudante para as diversas frentes de atuação profissional do cientista social, incluindo em sua grade