administração

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

NEDE

FLORIANÓPOLIS/SC
2012

1 NOTAS ACERCA DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Para compreendermos os processos que alteraram grande parte da escrita da língua portuguesa, é indispensável delinearmos, primeiramente, os fatores que levaram a estas transformações. Tais “transfigurações” em nossa língua, por mais simples que possam ser, tornaram-se complexas, gerando grandes dúvidas e dificuldades no ato da escrita. Neste viés, lembremo-nos, pois, que o sucesso de nossos textos nasce de uma redação precisa e que acompanhe a nova tendência de nosso idioma. Com base nessas premissas e de acordo o livro Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa, do Instituto Antônio Houaiss (2009), traçaremos as mudanças ortográficas.
De acordo com o Instituto Antonio Houaiss (2009), a tentativa de alavancar as mudanças da ortografia da língua portuguesa deu o seu primeiro passo em 1986, num encontro entre seis representantes dos países de língua oficial portuguesa: Brasil, Portugal, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Cabo Verde. O acordo resultante do trabalho deste grupo não teve bons resultados até então. Avaliado como uma proposta “violenta” ao impor a simplificação do sistema de acentuação gráfica e abolir os acentos nas palavras paroxítonas e proparoxítonas, tais alterações foram postas de lado, atendendo à força da oposição aos novos parâmetros.
Os novos moldes propostos ao nosso idioma passaram a ter sua aceitação através do pacto efetivado entre os sete países anteriormente referenciados. Em Lisboa, no ano de 1990, estas nações delegaram a adequação de um novo sistema ortográfico, menos radical do que o sugerido em 1986, deliberando os seguintes princípios :

a) Os signatários do Acordo devem torná-lo lei em seus respectivos países.
b) A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de letras serão