PAEG (1964-1967) A década de 1960 começou com grande crescimento urbano e industrial decorrente dos reflexos positivos do Plano de Metas do Governo de Jucelino Kubichek na década de 1950. Em 1961 ocorreu a eleição de presidente e vice, sendo eleitos Jânio Quadros e João Goulart respectivamente. Em menos de um ano de Governo, Jânio Quadros renuncia seu cargo, deixando a responsabilidade para João Goulart. Porém, Jango não era bem visto pelos militares e pelo Parlamento brasileiro por ter ideias comunista, e estando viajando quando tudo aconteceu, os militares declararam impedida sua volta ao país. O Congresso, numa atitude conciliatória, mudou o regime do país para parlamentarismo, e João Goulart assumiu a presidência, com poderes reduzidos. Tancredo Neves foi eleito primeiro ministro. Através de um plebiscito o Governo do país voltou a ser presidencialista, com votação de ampla maioria. Foi proposto o Plano Trienal que tinha a intenção de reverter o quadro de piora econômica que tinha se instalado. O crescimento do país havia caído de 8,6% em 1961, para 6,6% em 1962(Fausto, 2002). O plano não obteve sucesso, e a inflação não se estabeleceu. Diante de um quadro político-econômico deteriorado, João Goulart buscou desesperadamente apoio dos movimentos sociais e dos sindicalistas. As agitações decorrentes terminaram por criar um clima conspiratório no país e desagradar fortemente os militares e os setores conservadores da sociedade civil. A situação do presidente tornou-se insustentável. Em 1º de Abril de 1964 os militares tomaram o poder, e após um curto período de transição, foi eleito, por votação indireta no Congresso, Castelo Branco como Presidente. Logo que assumiu o Governo Castelo Branco viu como urgência reestabelecer a economia do país, para isso foi criado o Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), que tinha como objetivo: acelerar o ritmo de desenvolvimento econômico interrompido nos dois anos anteriores; conter, a inflação, contendo os preços