Administração
Paulo Peres
Depois de investir vários anos em energia hidrelétrica nas áreas de geração e transmissão, Furnas começa a diversificar sua matriz energética através o desenvolvimento de diversos projetos com fontes renováveis e alternativas. A implantação de usinas eólicas no Brasil é um dos projetos mais avançados de Furnas.
As usinas eólicas já são consideradas uma fonte de energia barata e relevante em diversos países, e a empresa começa a explorar o potencial da região Nordeste, única área do país onde esse tipo de geração de energia atinge todo o seu potencial. Furnas trabalha na criação de 17 parques eólicos na região e promete inaugurar 13 deles ainda este ano.
Atualmente, pelas linhas da empresa passam 40% da energia consumida no país. Com esses investimentos, o país deve se tornar menos dependente de combustíveis fósseis, usados nas termoelétricas, e terá uma nova opção para lidar com problemas nas hidrelétricas, como secas prolongadas.
Além das usinas eólicas, Funas também pretende investir em centrais de energia solar, que segundo os técnicos, é outra excelente alternativa, porque também é menos agressiva ao meio ambiente, pois consiste numa fonte energética renovável e não poluente.
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A utilização estratégica e a complementaridade energética dos renováveis foram destacadas nesta quarta-feira (25/04) pelo presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, no Seminário Energia+Limpa, em Florianópolis (SC).
“É imprescindível entender que as energias renováveis no Brasil não são mais um elemento paralelo. O Brasil tem outro pré-sal nesse segmento e precisa de um programa da mesma dimensão para desenvolvê-lo”.
Rossetto reafirmou, em sua palestra, a posição estratégica do país em produção de energia. “A matriz energética brasileira é única e de grande capacidade e qualidade, na qual a