Administração
Após a balança comercial brasileira apresentar déficits comerciais no período de 1995 a 2000, época de implantação do Plano Real e de crises internacionais em diferentes países, não por coincidência, a partir do ano 2001 o Brasil voltou a gerar superávits comerciais, que apresentaram crescimento contínuo até atingir seu valor mais alto, e recorde histórico, em 2006.
A partir de 2007, como reflexo da valorização do real, as importações passaram a crescer em índices percentuais maiores que as exportações, e como resultado, os superávits comerciais começaram a diminuir gradativamente, situação revertida em 2011, graças à nova elevação das cotações das commodities, com destaque especial para o minério de ferro.
Quanto à corrente de comércio, exceto em 2009 devido à crise internacional do subprime, desde 1999 tem sido observado sólido crescimento, que contou nos últimos cinco anos com a importante ajuda proporcionada pelo aumento das importações.
Analisados apenas sob o enfoque numérico, estes dados são considerados positivos, porém, sua manutenção e continuidade dependem menos do Brasil e mais da existência de favorável cenário econômico internacional, a exemplo do que vem ocorrendo desde o início da década passada.
A dependência de fatores externos está relacionada ao fato de mais de 70% das exportações brasileiras serem compostas por commodities, mercadorias que o Brasil não detém qualquer controle sobre suas cotações internacionais, e muito menos sobre as quantidades a serem exportadas, conforme será mostrado nos dados dos quadros subseqüentes.4
Os dados da balança