Administração e ética
Administração e ética
A administração envolve a articulação de meios para atingir determinados fins, no entanto a questão ética envolvida nos processos nem sempre foi levada em consideração. No século XIX a exploração do trabalhador, a mais-valia e a alienação no trabalho não influenciaram diretamente na composição da administração, todavia o entendimento do certo e do errado esteve sempre presente. Diversos autores fizeram, a seu modo, colocações sobre a questão. Por exemplo, Taylor estabeleceu que a administração deve assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e ao empregado. Fayol em um de seus princípios, nos lembra que o interesse de um agente ou de um grupo de agentes não deve prevalecer sobre interesse da empresa. Também apresentou outros princípios que apontam a importância da equidade e da justiça. Mc Gregor na linha da escola de relações humanas, valorizou a autorrealização do trabalhador em detrimento da exclusividade do controle externo preconizado por Taylor e Ford.
Sendo assim, embora constantemente lembrada, a ética continua sendo frequentemente tratada como algo externo à administração. De forma agregada, o que produzir, como produzir ou para quem produzir seriam assuntos da teoria econômica, não obstante é importante destacar, que cada vez mais, as questões éticas e de responsabilidade social vêm sendo incorporadas por parcela importante das empresas capitalistas.
Cresce assim a importância da economia ambiental, num movimento iniciado por autores como Pigou, que realizou suas pesquisas na primeira metade do século XX. Também têm evoluído as medições do desempenho dos países, adotando-se indicadores como o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que considera, além dos aspectos quantitativos tradicionais, como a renda per capita, outras dimensões, como a esperança de vida e a escolaridade.
Administração e ideologia
A ideologia pode ser compreendida como um conjunto de crenças verdadeiras ou falsas,