Administração e gestão do conhecimento
O termo "capitalismo financeiro" foi utilizado pela primeira vez em 1881, pelo vienense R. Hilferding. Segundo ele, o capitalismo tinha duas características fundamentais: a crescente integração do capital industrial com o capital de financiamento (controlado pelos bancos) e a intensificação do processo de monopolização.
Suas previsões se concretizaram no século XX, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, pois a aceleração do crescimento industrial e o aumento da concorrência internacional levaram muitas empresas a exportar cada vez mais capital produtivo, ou seja, meios de produção (indústrias de bens de consumo, fábricas de máquinas e equipamentos, empresas de transporte, portos e armazéns, minas, projetos agropecuários, etc). Tal fato originou as empresas hoje chamadas de multinacionais ou transnacionais, que buscam nos países subdesenvolvidos mão-de-obra barata, mercados consumidores e matérias-primas.
Esse processo caracteriza a chamada teoria do centro-periferia e se enquadra no capitalismo financeiro porque se assenta na monopolização e na aplicação de capital das grandes potências industriais nos países subdesenvolvidos, com posterior transferência dos lucros, juros, dividendos e royalties no sentido inverso, ou seja, desses países periféricos (subdesenvolvidos) para os respectivos países de origem do capitalismo central (grandes potências). Na fase financeira do capitalismo, o processo de monopolização atingiu seu auge. A evolução do capitalismo revelou que sua lógica competitiva fortalece as grandes empresas, aptas a disputar parcelas cada vez maiores do mercado consumidor com seu sólido capital. As empresas menores, incapazes de disputar o mercado nas mesmas condições, ficam com uma parcela ínfima do mercado ou acabam sendo absorvidas pelas maiores.
Na atual fase do capitalismo, o monopólio ocorre quando uma empresa domina a oferta de determinado serviço ou produto. Tem sido mais comum a forma mais