Administração pública
ETAPA N° 01
Confecção de mapas abstratos: representações, visões de mundo e paradigmas
Entre os assuntos estudados neste tema, o que mais chamou a atenção do grupo, foi a formação do novo mapa da gestão pública, baseado na participação direta do cidadão nos assuntos públicos.
Entretanto, esta participação social encontra grande barreira racional na cultura e na previsibilidade rotineira em que as pessoas estão acostumadas. Para contornar estes obstáculos será necessária a criação de mapas representativos que retratam a realidade de modo a não causar grandes impactos culturais e que ao mesmo tempo possa permitir que o cidadão visualize a realidade do cotidiano. O uso destes mapas representativos exige uma reflexão prévia sobre a importância do comportamento humano, mostrando o quanto a mudança de paradigmas leva a transformação da interação do homem com o mundo de maneira a influenciar, até mesmo o agir dos agentes públicos.
Devido a cultura brasileira, não se pode importar essas novas práticas administrativas de paises desenvolvidos, sem que antes haja uma adaptação para nossa realidade.
Apesar dos riscos de se ter uma visão distorcida do real, as representações permitem que o homem se situe no mundo por meio da generalização das experiências vividas e aprendidas num tempo e espaço.
É claro que a construção de representações, por seu caráter fragmentário, nunca conseguirá abarcar a realidade como um todo, mesmo porque o objetivo dessa construção é reduzir a complexidade do real por meio de categorias abstratas.
Uma vez que essas representações estão baseadas em valores culturais predominantes, elas orientam o comportamento do homem diante do mundo e dos outros. Assim, a construção de mapas representativos permite a interação do indivíduo com o mundo, tendo por norte os valores da sociedade. Se a maioria dos mapas representativos nem cogita o potencial da gestão pública, dificilmente a importação