Administração pública: importancia e aplicabilidade pratica
JOÃO PAULO LIMA RODRIGUES
Discente do curso de Gestão Pública das Faculdades Integradas de Jacarepaguá – FIJ
Podemos conceituar Administração Pública como sendo “todo o sistema de governo, todo o conjunto de idéias, atitudes, normas, processos, instituições e outras formas de conduta humana, que determinam como se distribui e se exerce a autoridade política e como se atendem aos interesses públicos. Este é o âmbito da ciência política, esboçada gradualmente desde a antigüidade, em longa evolução que tem acumulado um acervo de interpretações bastante rico “(AMATO MUNOZ, 1962, p. 90). É a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para assegurar os interesses coletivos. A Administração Pública no Brasil configurou-se em três modelos clássicos de gestão, ao longo de sua evolução: o patrimonialista, o burocrático e o gerencial. O modelo patrimonialista, com típico regime autoritário, era marcado pelo poder nas mãos de poucos, sendo que os cargos e o dinheiro público eram utilizados como patrimônio particular dos governantes, não havendo diferenciação entre a coisa pública e os bens e direitos particulares, originando daí a corrupção, o nepotismo e o abuso de poder. O modelo burocrático surgiu na primeira metade do século XX e se baseava na racionalidade, por meio da criação e cumprimento das leis, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. No entanto, este modelo de administração criou formalidades excessivas na máquina estatal, voltando-se apenas para a otimização dos meios, desvirtuando-se ao longo do tempo dos resultados, ou seja, de sua missão principal, sendo esta servir ao interesse público. Já o modelo gerencial teve início na segunda metade do século XX e surgiu como resposta à evolução econômica e social do estado, diante da globalização e do desenvolvimento tecnológico. Este modelo de administração pública constitui uma