Administração no Brasil e Perfil do Administrador
A partir de 1930, houve o início da Era Vargas, que foi marcada pela construção de um Estado forte e interventor na economia, bem como pela ênfase na industrialização e no desenvolvimento no país.
A Era Vargas programou uma série de mudanças estruturais principalmente nas bases do desenvolvimento do Brasil e na industrialização orientada pelo Estado, o que foi fundamental para o desenvolvimento da Administração no Brasil, tanto pública quanto privada, cita ainda que com isso o governo Vargas criou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 1944, com o objetivo de desenvolver pesquisa e ensino na área da Administração, e mantenedora da EASP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo.
Em 19 de novembro de 1960, para institucionalizar a profissão de administrador foi criada a ABTA - Associação Brasileira de Técnicos de Administração, que desenvolveu um projeto de lei que institucionalizasse a administração.
A profissão de Administrador foi regulamentada em 1965 com a lei 4.769, e o currículo dos cursos de Administração sofreu três ciclos de mudanças que buscaram a adequação às exigências do mercado, o qual trazia novas demandas a partir da implantação de tecnologias administrativas mais atualizadas . Ainda segundo Gomes, os profissionais de administração eram chamados de Técnicos de Administração.
Só em 22 de setembro de 1967 a lei 4.769 foi regulamentada. Assim foi criado o CFTA – Conselho Federal de Técnicos de Administração, que trabalhava pela afirmação da existência e fixação da profissão no microssistema sócio-jurídico-econômico nacional.
Em 1985, a lei Federal 735, de 13 de junho, mudou a nomenclatura de Técnico de Administração para Administrador, assim iniciou-se o