Administração internacional
3.1 Introdução
O etnocentrismo é a visão do mundo que considera o ponto de vista de quem se enxerga como o centro, e julga seus valores, modelos e definições como o correto para todos. Quando um grupo com essa própria visão de mundo entra em contato com outro grupo com traços culturais distintos, ele sente sua identidade cultural ameaçada e passa a praticar atos etnocêntricos. O grupo que se sente ameaçado passa a enxergar a cultura alheia a partir de sua própria visão, o que geralmente resultada em preconceitos e estabelecimento de hierarquias na sociedade em que as duas culturas convivem.
Num panorama ideal o primeiro grupo não levaria seus preconceitos em conta e compreenderiam a cultura do outro a partir de uma visão geral do contexto. Essa prática é denominada relativização, o que segundo o estudado é o ato visto a partir do contexto em que acontece e não na sua dimensão absoluta. O primeiro grupo enxergaria as discordâncias com o outro a partir do contexto em que eles se encontram e não a partir de sua própria visão absoluta.
O etnocentrismo é um comportamento visto desde as civilizações antigas, como a romana, grega e suméria, que escravizavam os com culturas consideradas como “inferior”, designados como bárbaros em contrapartida aos civilizados que praticavam o etnocentrismo. Uma grande representação do etnocentrismo foi o caso do “descobrimento” pelos europeus da América, em que tentaram estabelecer seus preceitos, cultura, modelos de vida e visão de mundo aos antigos nativos, aos que não aceitaram restou a morte. A matança em massa advinda dos europeus foi chamada de genocídio, o qual nega a diferença e extermina os que não aceitam ser dominados. Também são muitos os casos conhecidos de genocídio, um dos mais representativos é o da Alemanha nazista de Hitler com o extermínio dos judeus.
Atualmente o etnocentrismo ainda é presente no mundo, uma boa representação estudada é relacionado a “civilização ocidental” em que