Administração financeira
6.1 Importância da Análise de Balanço
Segundo Iudícibus (1998, p. 17), a necessidade de se analisar demonstrações contábeis é pelo ou menos tão antiga quanto a própria origem desses relatórios. Nos seus primórdios os relatórios contábeis resumiam-se à realização de inventários, os quais eram analisados em suas variações quantitativas e qualitativas. É bem provável que fossem também realizado algum tipo de de análise vertical e horizontal. Desta forma, o homem primitivo já aplicava noções, embora rudimentares, de análise de informações contábeis. A partir da segunda metade do século XIX, a análise de balanços ganha maior importância, com a elaboração de técnicas mais refinadas de execução, principalmente por parte de banqueiros que utilizavam análises de quocientes. Com o surgimento de bancos governamentais de desenvolvimento, a análise de balanços ganha novo impulso em função da exigência de projetos de financiamento exigidos por estas entidades. Além do interesse dos gestores das organizações e de organismos financiadores, investidores também se beneficiam da análise de balanços, uma vez que esta fornece informações relevantes acerca de empresas que são opções de investimento no mercado acionário.
6.2 Conceituação da Análise de Balanço
De acordo com Iudícubus (1998, p. 21) a análise de balanço é uma arte, pois, embora existam alguns cálculos razoavelmente formalizados, não existe forma científica ou metodologicamente comprovada de relacionar os índices de maneira a obter resuldato preciso. É provável, todavia, que dois analistas experientes, conhecendo igualmente o ramo de atividade da empresa, cheguem a conclusões bastante parecidas, mas nunca idênticas sobre a situação atual da empresa, embora quase sempre apontariam tendências diferentes, pelo menos em grau, para o empreendimento.
6. 3 Demonstrações Financeiras
Knoow (2008) informa que a norma internacional de contabilidade define as demonstrações