ADMINISTRAÇÃO ESTRATEGICA
Um dos grandes desafios dos gestores de negócios sempre envolveu o planejamento das atividades futuras da organização, marcadas pela ambiguidade, pela incerteza e pela mudança.
Se o ambiente organizacional tem estas características, o ambiente de jogo do negócio, marcado pelos clientes, concorrentes, fornecedores, produtos substitutos e pela ameaça de entrada de novos competidores do mercado não é menos mutante, sendo influenciado por:
Preços
Novas tecnologias
Crescimento da economia
Abertura de mercados
Preferências locais e regionais dos consumidores
Imposição de taxações aos produtos e matérias-primas das organizações
Para Costa, além das incertezas ambientais, o planejamento de longo prazo nas organizações sofre impacto dos modelos mentais de seus gestores. Ele diz ainda que:
“Acreditando que o futuro pode ser previsto como uma projeção de crescimento ajustado sobre um passado conhecido, as empresas estão planejando o seu futuro olhando pelo espelho retrovisor”.
(COSTA, 2006).
A administração estratégica de uma organização precisa ser vista como o resultado de um processo estratégico elaborado sistematicamente com foco na transformação organizacional para o futuro. Ou seja, deve ser resultado da aprendizagem de diretores, gerentes e acionistas sobre o ambiente
organizacional em confronto com o ambiente competitivo. É preciso levar em consideração as mudanças, tendências e descontinuidades já observadas, bem como aquelas que são previsíveis ou imagináveis.
Imagine a seguinte situação:
A Nutriplant, uma grande empresa brasileira atuante na área de alimentação infantil, realizou em fins de 2014 uma análise de seus pontos fortes e fracos e analisou oportunidades e ameaças em seu mercado de atuação. Em suma, realizou uma análise S.W.O.T. como pré-requisito para a realização de seu planejamento estratégico no período de 2014 a 2020.
Uma possível conclusão desta análise é:
a) A acentuada queda no