Administração de sistemas Windows da Microsoft
André Moreira (andre@dei.isep.ipp.pt)
Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Informática do ISEP
Introdução
Os sistemas operativos da Microsoft atingiram uma popularidade que domina quase em absoluto a área dos ambientes de trabalho gráficos, a facilidade de utilização, e o baixo custo funcionou como atractivo inicial para os utilizadores, arrastando consigo o desenvolvimento de "software", formando uma reacção em cadeia ao longo dos anos.
Depois do sucesso nos postos de trabalho de baixa performance com o "Windows 3.0", "Windows 3.1" começou-se a desenvolver o interesse pelas redes locais e surge o "Window for Workgroups 3.11" ainda a funcionar sobre o sistema operativo MS-DOS, bastante mais tarde surge o Windows 95 com uma interface gráfica renovada e suporte de ficheiros com nomes alargados VFAT. Até ao Windows 3.11 apenas era suportado o sistema FAT que limita os nomes de ficheiros à regra 8+3. Todos estes sistemas operativos forma desenvolvidos com programação de baixo nível, sem grandes preocupações de segurança o que os tornava muito eficiêntes, mas pouco estáveis e seguros.
Paralelamente a Microsoft começou a desenvolver do zero outro tipo de sistema operativo que passou a ser conhecido por NT ("New Tecnology") este novo sistema mantém a interface gráfica de sucesso, é compativel com os anteriores ao nível binário, mas no seu interior é totalmente diferente já que implementa os conceitos necessários a um sistema operativo seguro, destacando-se: compartimentação entre processos, de modo a evitar interacções e acessos não autorizados acessos ao "hardware" indirectos (sempre via S.O.) identificação de distintos utilizadores novo sistema de ficheiros (NTFS), sem as limitações dos anteriores e mais eficiênte escalonamento de processos seguro, evitando que um processo "encrave" todo o sistema.
Com estes novos conceitos o NT aderiu claramente aos conceitos subjacentes aos sistema do tipo Unix e