Administração de Materiais
Curso: Administração
Disciplina: Administração de Materiais I
1 INTRODUÇÃO (BIAZZI, 1994)
As empresas que operam no comércio varejista podem ter seu tipo de produção classificado como "estoque puro". Tais sistemas não executam atividades de manufatura em seus produtos, limitando-se a intermediar os bens entre seus fabricantes (ou atacadistas ) e seus clientes.
Desta forma, o tempo gasto para a execução de sua função (suprimento) é decorrente, basicamente, do tempo necessário à entrega dos bens pelos fornecedores (lead-time de compra). Além disso, o fornecedor pode exigir um tamanho mínimo de pedido, pedidos que envolvam múltiplos de uma certa quantidade ou valor, um período mínimo entre pedidos ou ainda uma periodicidade fixa para a sua colocação.
A demanda pelos seus produtos ocorre de forma quase contínua, em pequenos lotes ou mesmo em unidades, sendo que, em caso de falta do bem na gôndola, o cliente, via de regra, dirige-se a outra empresa para adquiri-lo.
As decisões operacionais da empresa, neste caso, limitam-se a definir os instantes em que serão efetuados os pedidos e a quantidade dos pedidos de cada bem, sendo que o intervalo de tempo em que estas decisões são tomadas (período de replanejamento) costuma variar desde um dia até, normalmente, um mês.
Tais decisões devem levar em consideração os custos associados a estoques, os quais podem ser classificados nos seguintes grandes grupos:
Pedido (preparação e colocação de ordens, recepção e controle da qualidade dos bens);
Material (o bem em si);
Estocagem (oportunidade do capital empatado, armazenagem, seguro, deterioração, obsolescência, etc);
Falta (a perda de venda acarreta, além da perda da margem bruta de contribuição do produto, a perda de imagem frente aos clientes e o ônus de eventuais esforços para contornar a situação).
2 DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES (ROSA, MAYERLE, GONÇALVES, 2010)
A escolha de um fornecedor é uma decisão que tem