Administração da produção
GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS FERNANDO DE ARAÚJO
Data da Aplicação: Valor:
Nota atribuida: Assinatura Profº.:
A gestão na pequena empresa
“Diretor do Sebrae defende, em artigo na Folha de S.Paulo, que é preciso simplificar a legislação e desonerar tributariamente a pequena empresa”
Diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza
As micro e pequenas empresas no Brasil e no mundo têm características próprias. São mais ágeis, versáteis, flexíveis e adaptam-se com mais facilidades que as grandes empresas, mas, em contrapartida, devido às limitações próprias de seu porte, em geral têm menos poder de barganha e não se beneficiam de ganhos de escala. Por isso mesmo, não é possível reproduzir mecanicamente os modelos de gestão e de boas práticas empregados pelas empresas de maior porte. O empreendedor é uma espécie de faz-tudo, precisa assumir múltiplas funções, a distância entre os escalões - se é que o termo é apropriado nesse caso - praticamente não existe, a hierarquização e departamentalização também não; o que predomina nas relações é a informalidade, enfim, são realidades muito distintas. Da mesma maneira, na maioria dos casos, a grande empresa é mais capacitada, conta com recursos humanos mais treinados e desenvolvidos que a pequena. É claro que há exceções, como as pequenas da área de tecnologia, mais bem preparadas.
Essas diferenças determinam que o modelo de excelência de gestão da grande empresa sofra um ajustamento na hora de ser aplicado ao pequeno negócio: os fundamentos são os mesmos, mas a maneira de implantação deve ser diferente. Devido à privilegiada visão de conjunto de que o líder desfruta, ele tem enorme capacidade de implementação das boas práticas de gestão. A inovação, por exemplo, que hoje diz respeito mesmo à sobrevivência no mundo empresarial, pode ser implementada em pouquíssimo tempo, pois as instâncias de decisão praticamente inexistem. Nós, do Sebrae, somos testemunhas da velocidade com que