administração da inovação
392 palavras
2 páginas
Disciplina Administração da Inovação Freeman e Soete (1997) definem seis estratégias de inovação tecnológica, passíveis de serem adotadas por organizações na condução de inovações: ofensiva, defensiva, imitativa, dependente, tradicional e oportunista. As estratégias aqui abordadas diferem daquelas normalmente consideradas no modelo econômico clássico pelo fato de que as duas hipóteses centrais neste modelo, o acesso universal à informação e à tecnologia, não são adequadas ao ambiente de inovação tecnológica. Elas também são mais confiáveis pelo fato de também incorporarem, diferentemente do modelo econômico, outros aspectos centrais ao ambiente da inovação, tais como o conceito de racionalidade limitada, a incerteza tecnológica e a incerteza mercadológica. Por ofensiva se entende a estratégia de inovação que tem por finalidade alcançar liderança tecnológica e de mercado através da introdução de novos produtos e processos, muitos de natureza radical, antes dos competidores. A estratégia defensiva, por sua vez, exige que a organização responda rapidamente aos esforços inovadores de competidores através do desenvolvimento próprio de novos produtos e processos. Em uma estratégia defensiva a organização pretende acompanhar de perto as inovações dos pioneiros. Em relação à estratégia imitativa, uma organização que a adote não deseja ser o primeiro inovador ou mesmo competir com os líderes em inovação, ao contrário disso, ela prefere investir em licenças tecnológicas ou franquias ou mesmo trabalhar como subcontratado de organizações mais inovadoras. Já uma organização seguindo uma estratégia dependente não tentará iniciar ou mesmo imitar inovações em seus produtos a não ser que haja solicitações específicas de seus clientes principais. Isto envolve essencialmente a aceitação de um papel subordinado ou periférico em relação às organizações mais fortes. A estratégia tradicional será aquela adotada por uma organização atuando em