Administração colonial e o antigo regime nos tópicos
1.1 As dificuldades na administração das capitanias eram constantes, levando os capitães-mores a fazer sucessivas queixas ao monarca do reino. Diante de tantos apelos, das investidas francesas, das dificuldades crescentes no Oriente e da descoberta de Potosí pelos espanhóis, D. João III decidiu implantar, na América portuguesa, um Governo-Geral. 1.2 A implantação do Governo-geral correspondia a primeira tentativas de dar certa uniformidade às principais ações do reino nos território coloniais. Esse intuito foi alcançado por meio da organização de um esboço básico para a administração colonial, que incluía a defesa, a justiça, a fazenda e a Igreja.
1.3 Tomé de Souza veio ao Brasil, instalar o Governo-geral na Capitania da Bahia. Trazendo consigo soldados, colonos, burocratas, padres jesuítas, mulheres, degredados e as primeiras cabeças de gado, Tomé de Sousa deu início à construção de Salvador, a primeira capital do Brasil.
1.4 O Regimento Tomé de Sousa revela algumas características das estruturas administrativas do Período Colonial. Na concepção da época, cabia ao Estado, pelo menos teoricamente, intervir diretamente em todas as esferas da vida social. A partir do governo de Tomé de Sousa, cada governador passou a trazer seus próprios regimentos, elaborados de acordo com as circunstâncias do momento.
2. As Câmaras Municipais e os “homens bons”.
2.1 A concentração da administração em poucas localidades as áreas de atuação não muito bem definidas, as enormes distâncias e as dificuldades davam a administração colonial um aspecto caótico.
2.2 No conjunto das instituições políticas das Colônias cabiam as Câmaras Municipais as funções administrativas, judiciais e políticas.
2.3 Para ser eleito membro da Câmara, era necessário ser um “homem bom”, isto é, pertencer á “nobreza da terra”.
2.4 A sociedade estabelecida na América portuguesa, excluía os judeus, indígenas, africanos, indígenas,