Administração Científica de Talor

Frederick W. Taylor

Frederick Taylor (1856-1915) nasceu de uma família Quaker na Pensilvânia, EUA, e teve uma educação muito rígida e disciplinada. Aos 18 anos iniciou seu aprendizado como operário, em uma empresa de metalúrgica, na Filadélfia. Em 1878, mudou de cidade e se estabeleceu como trabalhador comum. Em 1884, passou de operário para engenheiro-chefe, por causa de seus amplos conhecimentos. Taylor modificou os métodos tradicionais de trabalho implementando métodos científicos, que proporcionava lucro aos patrões e valorizava o trabalho dos operários, dessa forma, assegurando uma prosperidade mútua e enriquecendo o país. Apesar disso, Taylor achava que os operários poderiam produzir três vezes mais do que produziam, e denominou essa restrição de “vadiagem sistemática”. Porém, ele concluiu que a culpa era da administração, porque era função do gerente projetar as atividades apropriadas e incentivar adequadamente seus operários. Em 1889, Taylor mudou-se para Bethlehem Steel Company, onde realizou experiências com máquinas, ferramentas e metais, os quais o levaram a descoberta do aço rápido e a revolução na arte de cortar metais. Mais tarde, foi criado um sistema coordenado de administração de oficina, caracterizado pelos seguintes aspectos:
- Análise do trabalho: compreendendo o estudo de tempo e movimento, ou seja, realizar o melhor trabalho no menor tempo possível, e reduzir o trabalho a regras e fórmulas matemáticas, por meio da análise e experimentos conduzidos com rigor científico. - Padronização das ferramentas: com o fim de harmonizar os métodos de execução e harmonizando o “modo de fazer” dos operários. - Seleção e treinamento dos funcionários: com base na ideia de que cada pessoa deve executar tarefas para as quais tenha mais vocação. - Supervisão e planejamento: tendo como conseqüência a “supervisão funcional”, havendo a separação entre “planejamento” e “execução”. - Pagamento por produção: o funcionário que produzisse acima da