Administração cientifica x Modern Times x Gestão de Pessoas

Administração Cientifica x Modern Times x Gestão de Pessoas

A administração cientifica, teorizada e defendida por Frederick W. Taylor, propunha de várias maneiras o aproveitamento da capacidade máxima da mão de obra do operário. Tratando-os assim, como maquinas, e ignorando suas características individuais.
Taylor propunha que cada operário faria apenas uma função especifica dentro da fábrica e o tempo de produção seria cronometrado. Através dessa premissa base de sua teoria, ele racionalizou a produção, buscou o aproveitamento máxima da mão-de-obra e acabar com o desperdício de tempo que poderia se ter por parte do operário.
Ao escrever e estrelar “Modern Times” de 1936, Chaplin faz uma crítica ao modelo de administração criado por Taylor, exemplificando de forma satírica suas falhas.
Nos primeiros minutos do filme podemos observar o personagem principal, um operário de uma fábrica, exibindo em uma cena cômica, os efeitos do trabalho repetitivo sobre o mesmo, e a busca de seu superior por mais rendimento do operário através da implementação de uma máquina que possa alimentar o funcionário enquanto ele exerce o seu trabalho, assim eliminando o horário de almoço do funcionário. Essa e outras passagens, como um operário que de tempos em tempos tem de puxar uma sequência de alavancas, ou as diversas cenas onde um superior aparece em uma projeção para alertar o funcionário de que ele deve voltar ao trabalho e não divagar pela fábrica, como quando o personagem de Chaplin faz ao bater o ponto e ir ao banheiro para fumar, propondo que o personagem que vive sobre aquela pressão necessita de uma válvula de escape para aliviar a tensão, mas logo o mesmo é pego em flagra pela projeção e é obrigado a voltar para a sua atividade na fábrica.
Essa tentativa de extrair o máximo do operário, ou em termo politicamente correto atualmente, “colaborador”, ainda se faz presente nas empresas da atualidade.
Não se pode de forma alguma ignorar, ou negar, que houveram mudanças nas