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DO CONCRETO AO VIRTUAL: AS TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS NAS
ORGANIZAÇÕES NO LIMIAR DO SÉCULO XXI

1 - INTRODUÇÃO

No limiar do século XXI as organizações vêm passando por grandes transformações.
Mudança é uma palavra que ao mesmo tempo assusta os empresários e constitui-se um desafio para a própria sobrevivência de suas organizações. As mudanças nos estilos de gestão vão refletir-se principalmente na organização estrutural das empresas. Sabe-se que as organizações sempre tiveram dois tipos de estruturas: as formais e as informais. As formais são aquelas que estão no Estatuto ou Regimento da organização e são representadas pelo gráfico denominado
Organograma, onde pode-se visualizar as cadeias de comando, a hierarquia, os órgãos de linha, os de apoio e os órgãos de assessoria. Já as estruturas informais não aparecem em nenhum documento, ou gráfico, mas pode ser mais poderosas do que qualquer outro tipo de estrutura.
As estruturas formais, buscavam, basicamente, executar as Funções Administrativas:
Planejamento, Organização, Direção e Controle. Do modelo mecanicista, de estruturas rígidas e hierarquizadas, tão em voga na época da gerência científica, passou-se às estruturas virtuais onde fica praticamente impossível determinar-se a cadeia de comando, muito menos, representá-la graficamente. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é o de descrever o processo de transformação organizacional através das mudanças estruturais, bem como, analisar e identificar como as empresas estão se comportando diante desses novos desafios.

2 - METODOLOGIA

Foi feita uma pesquisa em livros, revistas e correio eletrônico, de forma a contextualizar teoricamente as mudanças estruturais nas organizações. Em seguida, realizou-se uma pesquisa em 20 empresas situadas na cidade de Natal/RN.
A pesquisa mensurou empresas públicas e privadas, sendo que o critério para a escolha das mesmas foi o de acessibilidade. Desse modo foram pesquisadas 3 empresas estatais,