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A criatividade, no entanto, não é magia e essa história de tipos criativos não existe. Não é uma característica que herdamos em nossos genes ou uma bênção concedida por anjos. É uma habilidade. Qualquer um pode aprender a ser criativo e melhorar. Novos estudos lançam luz sobre os fatores que permitem às pessoas inventar produtos inovadores e resolver os problemas mais complexos. O resultado é uma série de lições surpreendentemente concretas sobre o que é a criatividade e como podemos estimulá-la em nós mesmos e no que fazemos.
A ciência da criatividade é relativamente nova. Até o Iluminismo, os atos da imaginação eram relegados a poderes sobrenaturais. Ser criativo significava receber o espírito de musas e dar voz aos deuses. Mesmo nos tempos modernos, os cientistas prestaram pouca atenção às fontes de criatividade.
Mas, nos últimos dez anos, isso começou a mudar. Pesquisas recentes sugerem que a suposição de que a criatividade é um tipo de conhecimento independente é falsa. Na verdade, usamos o termo “criatividade” como um rótulo que cobre uma variedade de ferramentas cognitivas, cada uma das quais se aplica a tipos específicos de problemas.
O desafio que temos à mão precisa de imaginação, de um surto repentino de consciência? Ou pode ser resolvido gradualmente, um passo de cada vez? A resposta muitas vezes determina se podemos relaxar e tomar uma cerveja ou se devemos nos encher de cafeína e ficar até tarde no escritório.
Os novos estudos também sugerem qual é a melhor maneira de enfrentar os problemas mais complicados. Tendemos a presumir que os peritos são gênios criativos em seus respectivos campos. Mas as grandes descobertas muitas vezes dependem da audácia inocente de pessoas de fora.