Administraçao mercadologica
Para a maioria das empresas a fase das vendas prosseguiu até a década de cinquenta. Depois, alguns fabricantes começaram a compreender que forçar a entrada dos bens no mercado não era ação tão efetiva quanto enfocar a provisão de satisfação.
Veio então a fase do marketing, quando finalmente os fabricantes adotaram a filosofia sensata de que deviam examinar as necessidades e os desejos dos consumidores, e produzir com vistas a atender a tais necessidades. Perceberam que simplesmente conseguir que as pessoas comprassem um produto – apesar de que este poderia não atender a suas necessidades e desejos – não garantiria repetição de compra.
Durante a fase do marketing, o esforço total de uma empresa é guiado pelas demandas de satisfação por parte dos consumidores. Até então, muitos executivos de cúpula expendiam excesso de tempo preocupando-se com lucros quando poderiam estar pensando em como atender à satisfação dos consumidores.
Entre os anos 50 e 60, em sua 1ª geração, o marketing tornou-se mania entre as empresas, mas instalou-se de forma desorganizada, sem vincular-se a um comando estrategicamente uniforme. A partir daí, um exame das principais empresas nos Estados Unidos mostra que, com algumas exceções, aquelas que se esforçaram por satisfazer os consumidores são as de maior sucesso até os dias de hoje. Por outro lado, muitas empresas que ignoraram os desejos do consumidor fracassaram.
A 2ª geração do marketing, surgida a partir dos anos 70, lançou no mercado a figura do diretor-gerente de marketing, numa nítida tentativa de fazer com que as empresas coordenassem suas atividades de prospecção, aproximação e envolvimento de seus clientes. Em seguida, a terceira geração do marketing vê nascerem as gerências de produto, como reflexo de ações que até o início dos anos 80 visavam o desenvolvimento de produtos cada vez melhores, mas ainda dissociados das necessidades do mercado. A 4ª geração descobriria a força da imagem da empresa e das suas