Administraçao da produção (artigo)
Num artigo anterior conceituamos genericamente Administração. Hoje damos seguimento ao tema sob um foco mais restrito. Em dois artigos escritos anteriormente neste sítio: “Pensando a Estrutura Organizacional” e “Processos” introduzimos premissas que serão necessárias no acompanhamento do presente trabalho.
Embora “Produção” seja uma funcionalidade da organização, vamos tomá-la como a responsável pelo processo de transformação* e, recordando: processos de transformação são os responsáveis pela geração de bens (produtos e serviços) e entendê-lo como a seqüência de atividades que formam a cadeia de operações finalísticas.
Essa cadeia inicia com a atividade de recebimento de materiais que maioria das empresas pertence à gestão de suprimentos apoiada pela função de logística que provê as entradas em almoxarifados e o controle de qualidade.
O segundo elo da cadeia pertence à produção propriamente dita, as transformações dos materiais ou operações dos serviços.
Seguindo pela cadeia temos as atividades da qualidade, a armazenagem do produtos, a expedição, o faturamento, a logística de saída e distribuição para os clientes.
Olhando-se para o organograma da maioria das organizações temos alguns departamentos com seus respectivos responsáveis participantes do processo em questão, a saber: Suprimentos, Produção, Logística, Controladoria (PCP), Vendas, Suporte ao Cliente etc. assim, no conceito de Administração da Produção da maioria das organizações, temo-la restrita ao processo de transformação ou operações.
Com tantos “caciques” atuando, de quem cobrar os índices de eficiência e eficácia da produção industrial? Até quando vamos conviver com a herança de Fayol, Ford, Sloan, etc. que grandes contribuições prestaram à ciência da administração na