Administrador em organizações do terceiro setor
INTRODUÇÃO
É possível aliar o conhecimento e capacidade gerencial do Administrador, com a necessidade destas Organizações, de ser gerida por um profissional apto a transformá-las produtivas e eficientes. Como toda organização necessita de um dirigente, o Administrador, devido à sua formação, possui todas as atribuições para gerir este “segmento empresarial”.
Tenório (2002), afirma que as ONG’S (Organizações Não Governamentais), além de atenderem à expectativa de seus clientes e proprietários, devem saber aproveitar da melhor forma possível os recursos que dispõe.
Segundo o autor, uma gerência comprometida é realizada através do exercício cotidiano de quatro funções gerenciais inerentes ao Administrador; Planejamento, Organização, Direção e Controle.
O autor afirma que nos Estados Unidos, há 1,2 milhão de organizações sem fins lucrativos e dez por cento de sua força de trabalho está nesse setor. “O setor de ONG’s está crescendo mais rapidamente do que os outros dois” afirma Rifkin.
Com o crescimento das organizações sem fins lucrativos (em tamanho e em número), a possibilidade de emprego e de carreira nessas organizações também aumenta e surgem então oportunidades para diversas categorias de profissionais.
O Administrador tem grande possibilidade de carreira nesse tipo de organização. Devem dar atenção ao treinamento das pessoas, além de fornecer-lhes apoio na execução de trabalhos. Eles devem também realizar projetos de curto prazo que visem as melhorias sociais, que possam difundir o trabalho da organização garantindo a sua imagem no longo prazo. Além disso, devem buscar uma interação positiva com o governo a fim de obter apoio na execução de projetos e o cumprimento dos objetivos da organização para garantir o respeito a sua missão.
Segundo Moreira (2003), ao contrário do que se pensa, no quadro de pessoal de Organizações do Terceiro Setor, existem não somente voluntários sem remuneração, mas