administracão
A realidade do país
SIDA → Segundo estimativas da ONUSIDA, em 2004, cerca de 350 mil angolanos com idades compreendidas entre os 15-49 anos viviam com o HIV/SIDA. A prevalência do HIV em adultos em Angola é estimada, com base no estudo nacional de seroprevalência do HIV em mulheres grávidas (15-49 anos) que freqüentaram consultas pré-natal em 25 pontos sentinela do país (PNLS/OMS CDC ATLANTA - 2004), em 2,8. Os dados devem ser usados com prudência, uma vez que oscilam sensivelmente de acordo com a metodologia de recolha da informação utilizada.
MALÁRIA → A incidência da malária aumentou no período 200/2003, passando a atingir 22% da população naquele último ano, contra 16% em 2000. Continua preocupante e tem sido a principal causa da mortalidade materna e infantil.
Outras doenças → Em África durante a última década, a rápida expansão da tuberculose é alimentada pelo HIV, tendo a Organização Mundial da Saúde orientado a elaboração de planos estratégicos nacionais que refletem as linhas gerais para o controlo da tuberculose, com vista à concretização das metas preconizadas para o presente milênio.
O número de casos notificados anualmente, de acordo com o Ministério da Saúde de Angola, evoluiu de 19.703, 22.300, 25.000 para 26.340, respectivamente em 2001, 2002, 2003 e 2004, refletindo também o alargamento do sistema de notificação. O grupo etário mais afetado continua a ser o dos 15 aos 54 anos.
A mosca tsé-tsé habitava em 13 províncias e as notificações eram de 5000 novos casos por ano. Atualmente, esta mosca habita em14 províncias com a incidência média de 8000 casos novos por ano, o que indica que o quadro epidemiológico da doença piorou.
As estatísticas de 2004 apontam para mais de 100.000 doentes infectados em circulação em todo o país.
Em Angola surgiu em Outubro de 2004 uma epidemia conhecida por febre hemorrágica de Marburg que provocou graves problemas sanitários, principalmente na província