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A IMPORTÂNCIA DA AUTOESTIMA NAS ORGANIZAÇÕES1

Definir autoestima não é algo fácil, para Nathaniel Branden, é a “experiência de ser competente para lidar com os desafios básicos da vida e de ser digno da felicidade.” É o valor físico e emocional que você dá a si mesmo. Ter autoestima elevada é estar motivado, alegre consigo mesmo, resultando no bem-estar e consequentemente na produção e qualidade do trabalho. Quanto maior a autoestima, mais facilidade terá a pessoa em lidar com perdas, sofrimentos e desafios. Pessoas dotadas de nível saudável de autoestima também podem se sentir inseguras ou sem esperança em determinados momentos, mas vencem facilmente esta fase. Elas recuperam o foco positivo da vida com maior facilidade.
Dentro da organização a autoestima está intrinsecamente ligada a forma de como é dado o feedback de suas ações. Existem feedbacks que ofendem as pessoas gerando baixa autoestima e desmotivação no trabalho. Por isso é muito importante que o feedback seja dado da melhor forma possível, sempre exaltando pontos positivos que realmente existam, incentivando as pessoas a aperfeiçoarem seus pontos de melhoria. Além disso, o retorno das atividades de melhoria não deve ser passado frente a outras pessoas, pois desta forma, expõe aquele que recebe o feedback de forma a se sentir mal e desmotivado.
Outro ponto importante que deve ser considerado dentro da organização é em relação aos líderes que devem ser exemplos aos liderados e tentar conciliar o alcance dos resultados da empresa com a satisfação dos colaboradores – que estão diretamente relacionados. Sendo assim, os gerentes que possuem uma boa autoestima conseguem ser mais seguros frente aos tremendos desafios das organizações com isso avaliam melhor as suas opções de decisão o que reflete em melhores resultados.
Paola Alvim Andrade
Analista do Departamento de Gestão de Pessoas

2As organizações modernas que gerenciam a melhoria da qualidade têm como desafio atrair e manter pessoas qualificadas