Adm Financeira
Os bens que constituem o ativo de uma empresa estão sujeitos a constantes desvalorizações, devido, principalmente, ao desgaste, ao envelhecimento e ao avanço tecnológico.
A depreciação constitui, portanto, a diferença entre o preço da compra de um bem e o seu valor de troca (valor residual), depois de certo tempo de uso.
DEPRECIAÇÃO REAL: diferença do preço de um bem novo e seu valor de revenda, após períodos de uso.
DEPRECIAÇÃO TEÓRICA: baseada em critérios de uso e critérios de desvalorização.
PLANO DE DEPRECIAÇÃO: representação gráfica da depreciação de um bem.
LEGISLAÇÃO 10% para móveis e utensílios 10% para maquinaria e acessórios industriais 20% para veículos 04% para edifícios e construções
MÉTODO LINEAR ( OU MÉTODO DA LINHA RETA) É o método mais simples e utilizado. Consiste apenas em dividir o total a depreciar pelo número de anos de vida útil do bem.
d = (C0 - R) x 1/n d = quota anual de depreciação
C0 = custo original do ativo
R = valor residual do ativo ao final de sua vida n = vida útil esperada do ativo
T = d x 100 C0 - R T = 100 x 1/n T = taxa percentual anual de depreciação
Dn = nn x d Dn = depreciação acumulada no ano n nn = número de anos decorridos até o ano n Cn = C0 - Dn Cn = valor contábil no ano n
MÉTODO EXPONENCIAL (OU MÉTODO DA TAXA CONSTANTE) O método exponencial proporciona a incidência de uma quota anual de depreciação decrescente à medida que a utilidade do ativo se reduz.
Isto ocorre, porque a capacidade de contribuição de um dado ativo para a geração de renda é maior nos anos iniciais de sua vida útil e decresce com o uso.
Função exponencial: yn = y0 (1 + t)n
Se adaptarmos esta função a nossa simbologia, teremos:
Cn = C0 (1 – T)n
Cn = valor contábil no ano n
C0 = custo original do ativo
T = taxa percentual anual de depreciação Fazendo R = Cn, teremos:
T = 1 –