Adm de produção
Os dados, segundo o MP, reforçam a suspeita de que Arthur Teixeira intermediava o pagamento da propina para fornecer empresas que atuavam no suposto cartel dos trens de São Paulo. O esquema teria funcionado de 1998 a 2008, durante o governo do PSDB, com acordo para dividir entre as empresas contratos de reformas no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A descoberta das contas contradiz o depoimento de Teixeira à Promotoria no fim do ano passado, quando ele disse que teve apenas duas contas na Suíça, ambas fechadas há 10 anos. O advogado do consultor disse que ele não mantém conta nem valores fora do país. A defesa informou ainda que não pode se manifestar sobre o que os promotores descobriram na Suíça.
Já a CPTM e o Metrô declararam que são os maiores interessados em esclarecer as denúnciasRepasse do dinheiro
Os promotores afirmaram que o dinheiro da propina saía das contas das multinacionais na Europa e ia para as de Arthur Teixeira, em bancos europeus. Ainda de acordo com o MP, alguns funcionários públicos recebiam em países, como a Suíça. Outra parte do dinheiro era enviada para contas de empresas no Uruguai, antes de ser repassada a agentes públicos.
Dcumentos
Além de apontar a existência de contas de Arthur Teixeira no exterior, os promotores disseram que a Suíça irá fornecer documentos de inúmeros investigados nas apurações sobre o cartel da Siemens e o caso Alstom. Segundo o MP, as investigações devem se encontrar. "São milhares de documentos", disse o promotor Silvio Marques. Esta será a primeira vez que a Suíça aceita a fornecer todos os documentos relativos a